Outro dia vi por aí uma campanha publicitária que perguntava: onde
está o ouro? Fiquei viajando nas lembranças e me lembrei de uma estória que me
causava um enorme fascínio: Ali Babá e os 40 ladrões. Nessa estória os “lalaus”
estão atrás do tesouro e acabam descobrindo que na entrada de uma caverna a
pessoa diz uma senha : “Abre-te Sésamo” e a pedra se afasta dando lugar para
uma visão deslumbrante, baús jorrando moedas de ouro e pedras preciosas, jarras
cheias de ouro.....ouro, ouro, ouro......tudo que uma pessoa romântica sonhou
na vida encontrar para mudar o seu destino. Quando vejo uma jovem agüentar 28
horas dentro de um carro para ganhar uma prova (BBB) de imunidade e o próprio
carro, me pergunto: qual o objetivo final dessa pessoa? Mudar seu DESTINO. Porque
estamos sempre a procura do “OURO”? porque as filas enormes nas casa lotéricas?
Sempre o dinheiro vem como uma espécie de “senha” para abrir as portas do paraíso. Será? Não sei porque não
consigo pensar dessa maneira. Outro dia vi numa loja a seguinte frase: “se você
acha que dinheiro não traz felicidade, deixe o seu aqui e seja feliz”, é super
bem humorada, mas vou mais fundo, nem todo dinheiro do mundo pode comprar a
alegria de uma pessoa. Tem sentimentos dentro de nos que parecem que já vem no
DNA, nada consegue mudar, nem a morte de um filho (que seguramente é a maior
perda de um ser), consegue! A sociedade nos leva por um caminho superficial de
anseios quantitativos e não qualitativos, TER é melhor do que SER, as pessoas
acumulam milhares de coisas das quais não conseguem sequer usufruir e não tem a
coragem de dividir um pouco que seja, com ninguém. Parece que acumular lhe traz
o status para ser definitivamente respeitado. Pobre gente iludida por meia
dúzia de coisas! Na hora da doença, do sofrimento, nada disso conta, um amigo,
um sorriso, um abraço (que não tem preço) se tornam o verdadeiro tesouro. PENSE
NISSO!
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